Os defensivos biológicos estão se tornando uma solução essencial no agronegócio brasileiro. Eles oferecem uma alternativa sustentável aos defensivos químicos, protegendo as plantações sem prejudicar o meio ambiente. No entanto, para comercializar e utilizar esses produtos no Brasil, é necessário seguir um processo rigoroso de legalização e registro. Este guia prático vai ajudá-lo a entender cada etapa do processo junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Os defensivos biológicos são substâncias que utilizam agentes biológicos, como microrganismos e extratos naturais, para controlar pragas e doenças agrícolas. Ao contrário dos defensivos químicos, eles não deixam resíduos prejudiciais no solo ou nas culturas e, por isso, são considerados uma escolha sustentável para o agronegócio. Além disso, a demanda por esses produtos tem crescido, principalmente em razão do aumento da conscientização ambiental e das exigências de mercados consumidores.
Para legalizar defensivos biológicos no Brasil, é necessário cumprir uma série de exigências estabelecidas pelo MAPA. O primeiro passo é garantir que o produto esteja dentro dos critérios de segurança e eficácia. Entre os principais requisitos estão:
O processo de registro de defensivos biológicos junto ao MAPA pode parecer complexo, mas com o devido planejamento e conhecimento das etapas, é possível agilizar a regularização. Veja os principais passos:
O primeiro passo é realizar uma pré-análise do produto. Nessa etapa, são verificados documentos preliminares e informações sobre a composição e o uso do produto. Essa análise inicial é crucial para identificar possíveis ajustes antes de dar início ao processo formal.
Após a pré-análise, é necessário preparar um dossiê técnico com todas as informações sobre o produto. Esse dossiê deve conter dados científicos que comprovem a eficácia e a segurança dos defensivos biológicos, incluindo estudos de laboratório e testes de campo. O dossiê técnico é o documento base para a avaliação do MAPA.
Os defensivos biológicos são analisados por três órgãos principais no Brasil: o MAPA, o IBAMA e a ANVISA. Cada um desses órgãos é responsável por avaliar aspectos diferentes do produto:
Para que o produto seja aprovado, ele deve passar por uma série de testes de campo. Esses testes são realizados em condições controladas e também em propriedades agrícolas reais, a fim de verificar a eficácia dos defensivos biológicos no controle das pragas. Além disso, é necessário apresentar relatórios detalhados sobre o impacto do produto no meio ambiente, conforme exigências do IBAMA.
Após a aprovação pelos órgãos competentes, o registro final é concedido pelo MAPA. A partir desse momento, o produto pode ser comercializado e utilizado em território brasileiro, desde que siga as orientações e restrições impostas pelo ministério.
O processo de registro de defensivos biológicos pode ser demorado. O tempo total de legalização pode variar, dependendo da complexidade do produto e da agilidade com que os documentos são submetidos e analisados pelos órgãos competentes. No entanto, algumas ações podem ajudar a acelerar o processo, como a contratação de consultorias especializadas que auxiliem na preparação do dossiê técnico e no cumprimento das exigências.
Embora o Brasil tenha um grande potencial para o uso de defensivos biológicos, o processo de registro pode ser desafiador devido à burocracia e à necessidade de comprovações técnicas rigorosas. Entre os principais desafios estão:
Por isso, é fundamental contar com uma equipe especializada que entenda as particularidades do processo e possa oferecer suporte técnico em cada fase.
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